segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Educação a Distância

A originalidade é a essência da verdadeira cultura. Nnamdi Azikewe, 1965 Nigerian


Há vários tipos de cursos de educação a distância:
  • Cursos de estudo independente
  • Cursos que ocorrem em múltiplas localidades em uma hora específica para conferências, distribuição de informação, e/ou interação entre os alunos.
  • Cursos que não ocorrem em nenhum tempo específico, em uma ou mais localidades

"Educação a distância basea-se na premissa que os alunos são o centro do processo de aprendizagem; que eles têm responsabilidade pela própria aprendizagem e trabalham em seu próprio ritmo e espaço. Diz respeito à posse e autonomia."

A boa notícia: estudos revelam que alunos que recebem notas abaixo da média se saem melhor em cursos de educação a distância se os cursarem até o final; e que alunos que obtêm média ou bons alunos não mostram resultados diferentes daqueles obtidos em cursos presenciais.

A notícia ruim: os alunos que cursam níveis mais avançados, especialmente aqueles cuja nota está abaixo da média, tendem a procrastinar e desistir mais do que aqueles que frequentam cursos tradicionais.

domingo, 9 de março de 2008

Acessibilidade e Guias de Orientação para Apoio ao Professor na Utilização de Conteúdos Educacionais Digitais Multimídia

Com o objetivo geral de selecionar projetos para a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia para o Ensino Médio, foi realizada em 2007 uma chamada pública por meio da SEED do MEC. Foram aprovados 18 projetos, ao todo, sendo 3 deles da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). No intuito de fomentar a discussão em torno da utilização de multimídia em educação, apresenta-se a seguir uma proposta geral para o guia de conteúdo de orientação metodológica para apoio ao professor em cada mídia.


Como os projetos devem prever a utilização integrada das mídias, cada guia deverá ao mesmo tempo ser flexível e completo de modo a oferecer subsídios tanto para a utilização conjunta das mídias como para a utilização de cada uma em separado. Isso permitirá maior liberdade ao professor.
Por certo, cada guia a ser desenvolvido deve indicar quais são as facilidades de acessibilidade para deficientes auditivos e visuais de cada material a ser produzido. Os produtos mencionados no Edital da chamada pública são software, recursos de áudio, produções audiovisuais e experimentos educacionais. Deste modo, é fundamental pensar em acessibilidade de diferentes formas, três das quais destacadas a seguir.

Inicialmente, deve-se pensar em acessibilidade relativamente a cada tipo de produto. No caso de software, cada guia deve indicar algum tipo de funcionalidade para deficiência visual; se o software tiver som, piscar a tela, por exemplo, pode ser uma solução para substituir o som no caso de deficiência auditiva. Já no caso de recursos de áudio, deve acompanhar o respectivo texto com a transcrição das falas para possibilitar a leitura, no caso de deficiência auditiva.

Por outro lado, para as produções audiovisuais, o uso de LIBRAS e de legendas no caso de deficiência auditiva se apresenta como algo fundamental e a sua utilização deve ser apresentada ao professor através do respectivo guia. O uso de Braile para transcrição do roteiro completo deve ser considerado como possibilidade no caso de deficiência visual, o que implica na necessidade de incluir as respectivas instruções sobre como fazer uso deste tipo de estratégia. Por fim, na parte de experimentos educacionais, o hipertexto deve ser preparado para leitores de tela, no caso de deficiência visual; com isso, deve-se detalhar ao professor como utilizar estes elementos.

Depois, deve-se pensar em acessibilidade relativamente à parte pedagógica. Ou seja, deve-se explicitar quais são as estratégias mais adequadas para lidar com deficientes na sala de aula. Deste modo, garante-se que o professor considerará a acessibilidade não apenas com relação a cada tipo de produto, mas sim de uma forma mais ampla, relativa à integração dos alunos com deficiência auditiva ou visual ao ambiente escolar.

Por fim, deve-se considerar a acessibilidade em relação ao portal e à catalogação. O Edital salienta que a produção de conteúdos se destina a constituir parte de um amplo portal. Nesta perspectiva, a ficha de catalogação de cada produto desenvolvido poderá conter um campo extra que teria informações para os meta-dados, inclusive seguindo as sugestões da W3C.

Assim, cada guia deve apresentar diferentes considerações sobre o tema acessibilidade, assim como deve valorizar a função do docente como um “problematizador”, o qual ao mesmo tempo atuará viabilizando as diferentes atividades. Cada guia também contará com bibliografia complementar sugerida, o que incluirá a sugestão de leitura de materiais gratuitos já disponíveis na Internet em diferentes portais.


*Joni de Almeida Amorim - doutorando (Joni.Amorim@gmail.com)
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Universidade Estadual de Campinas (http://www.unicamp.br/)

Fonte: http://www.seednet.mec.gov.br/

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Refexões para 2008!

"O que se precisa para ser feliz? Trabalho e amor"

Sigmund Freud

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Influência na Interação Homem Computador - IHC

Com a popularização da internet, hoje ela presta contribuições significativas em praticamente todas as áreas, assim, o convívio homem-máquina, torna-se, a cada dia, inevitável. Diante desse fato, se faz necessário melhores processos, de modo a facilitar o convívio entre ambos.

Se faz necessário construir interfaces com conformidades ergonômicas, obedecendo as necessidades e perfis dos usuários.

Segue um conjunto de recomendações para os profissionais envolvidos no processo de avaliação de interfaces que são fortemente baseadas em aspectos de usabilidade e princípios de design:

Ergonomia: é um conjunto de conhecimentos científicos relacionados com o homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos, que possam ser usados com o máximo de conforto e segurança.

Usabilidade: é a combinação das seguintes características orientadas pelo usuário;
  • Fácil de aprender;
  • Alta velocidade na execução de tarefas;
  • Baixa taxa de erros;
  • O usuário memoriza com facilidade as tarefas executadas;
Usabilidade como termo técnico, é usado para referenciar a qualidade de uso de uma interface.
A norma ISO 9241 define usabilidade como efetividade, eficiência e satisfação com que os usuários atingem os seus objetivos num determinado sistema.

Os obstáculos que impedem o usuário de realizar suas tarefas, desde problemas de visualização até mesmo de acesso a determinados conteúdos, são considerados problemas de usabilidade.

Navegação: os usuários tem dificuldade para encontrar a informação desejada ou não sabem como retornar a uma página anteriormente visitada, links não disponíveis;

Recursos Multimídia: uso de maneira inadequado(uso abusivo de cores, frames e textos em destaque, tamanho de fontes muito pequenas);

Tecnologia: incompatibilidade entre browsers e plataformas de hardware(por exemplo, a diferença de velocidade na conexão internet de rápido acesso tipo ADSL, e uma conexão via modem 56kb).


Aguardem mais informações na semana! Muito obrigada pela atenção dispensada! Deixe seu recado seu possível para melhorar cada vez mais!